Nossos autores nacionais estão em alta para em minhas leituras nesta fase pandêmica. Estou me conectando com muitos escritores, prestigiando suas obras e adorando!
É de fato maravilhosos conhecer obras nacionais, de escritores, em sua maioria, independentes, que trazem conteúdos que não deixam a desejar e podem ser referência frente a qualquer obra que venha de fora.
Assim é com o Livro “Segador” (Você é realmente como as pessoas te enxergam?), da artista plástica, tatuadora, escritora e tudona Drak, publicado pelo selo da Editora Serpentine
“Um dos fatores mais intrigantes da minha condição é o efeito da transmutação, na qual me beneficio, logicamente, para realizar meus propósitos. (...) não me é interessante mostrar minha real aparência em público, porque nem eu mesmo a conheço.”
A obra apresenta um personagem peculiar, o último de sua espécie, o imortal caipora Theo. Em sua existência conturbada, através dos séculos, ele busca respostas enquanto se perde cada vez mais fundo em si mesmo. Entretanto ninguém está sozinho neste mundo, nem mesmo ele. E, aos trancos e barrancos, entre muitos erros e poucos acertos, vinganças fundadas transformadas em violência gratuita, Theo começa a construir o caminho de volta a si mesmo. Folclore, lendas urbanas e realidades viscerais são os temperos mais marcantes nesse livro diferente e inovador!
É claro que, como toda obra que cabe interpretações psicológicas diferenciadas e divergentes, o livro Segador é como um caleidoscópio em looping ininterrupto. Tantas camadas, tantas faces, tantas versões do mesmo ser! No meu ponto de vista, o mais importante é: Nele, a injustiça não tem vez... Não interessam as consequências. Certo ou errado? Mocinho ou bandido? Talvez possamos descobrir quando o volume 2 for publicado!
Preciso dizer que amei? Ah, então tá. Amei!
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