Há um tempo estava dando minhas voltinhas em uma livraria quando me deparei com três livros gigantescos (por volta de 900 páginas cada um), na mesma hora parei e babei (literalmente). Quem me acompanha sabe que AMO livros grandes! Amo coleções também, mas fico para morrer quando não temos aqui em nossa terrinha todos os livros publicados. É uma demora sem fim... Uma agonia de dar dó.
Lá fui eu comprar minhas novas aquisições. Estava eu, linda e serelepe, voltando para casa com os livros da Trilogia O Século, do escritor Ken Follett, publicado no Brasil pela Editora Arqueiro.
A trilogia explana, em forma de romance, a vida de diversas pessoas, de nacionalidades diferentes, que se unem e se separam, se entrelaçam, misturam, se amam e combatem entre si entre os períodos da Primeira grande Guerra, passando pela segunda e terminando com um dos maiores momentos de glória do povo dos Estados Unidos da América.
Inglaterra, EUA, Alemanha e outros países se misturam em encontros, desencontros e revelações bombásticas que acontecem entre os núcleos centrais da obra. As teias da história tecem enredos de luta pela liberdade, igualdade e amor, seja de raças, classes sociais, hierarquias, sexualidade.
No livro um – Queda de Gigantes, abrimos a cortina da história no ano de 1911 e travamos conhecimento com os personagens americanos, ingleses, escoceses, franceses, alemães, austríacos, russos, galeses; que se misturam com personagens históricos reais para contar as venturas e desventuras do início do século XX até o fim da Primeira Grande Guerra Mundial e todas as questões sociais de classe e gênero que surgiram na época.
No livro dois – Inverno do Mundo, nossos (já conhecidos) personagens e sua descendência estão no ano de 1933 e se veem frente a ameaça de mais uma grande guerra. Eles só não imaginavam que esta seria mais cruel e mortífera do que qualquer coisa que pudessem imaginar.
No livro três – Eternidade por um Fio, estamos diante do muro de Berlin em 1961. Fim da Segunda Grande Guerra Mundial. Ressaca moral e uma vontade visceral de liberdade faz com que o mundo lute contra uma ameaça velada, as grandes bombas atômicas; e lute contra as desigualdades de classes e gêneros. Entretanto, a mão pesada de poucos ainda faz muitos sofrerem...
Eu li e... Amei! Amei! Amei! Estas obras são daquelas que nos prendem. Nos colocam dentro delas, nos fazem vibrar e sofrer, e lamentar quando acabam...
